Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas - 21/05/11

Dirigido por Rob Marshall, o quarto filme da série traz o mesmos tipos de aventuras, ações com belíssimas locações e cenários dos anteriores. A aventura é baseada na disputa entre ingleses, espanhóis e piratas para encontrar as famosas e lendárias águas rejuvenescedoras. Entre os piratas está o nosso famoso capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), que é raptado pela ex-amante Angelica (Penélope Cruz) para ir a bordo do barco comandado pelo cruel Barbanegra (Ian McShane), no qual revela ser seu pai, e é obrigado a leva-los até a fonte milagrosa. Enquanto isso, o capitão Barbossa (Geoffrey Rush), comanda uma embarcação real, mostrando-se determinado não só a encontrar a Fonte, mas também Barbanegra, responsável por arrancar-lhe uma das pernas. O longa as vezes fica um pouco chato e sem aquele suspense que é característico do primeiro filme por exemplo, mas tem os seus méritos. Vale a pena ressaltar a sequência que mostra o balé das sereias no fundo do mar, que precisou até de um professor de nado sincronizado para treinar as atrizes. O resultado é fenomenal e encantador. Enfim, não digo que é o melhor e nem o pior da série, mas já está na hora de parar por ai. Mesmo assim para quem gosta da série vale a pena para se distrair e ver essas belas imagens.

Velozes e Furiosos 5 - Operação RIO - 14/05/11

O novo filme começa exatamente onde o último terminou: Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster), irmã de Dom, ajudam a interceptar o ônibus que o leva para a prisão. Eles conseguem resgatá-lo, mas se tornam fugitivos. Precisando sair dos Estados Unidos, acabam vindo parar no Brasil. As aventuras de Vin Diesel e companhia ambientadas no Rio de Janeiro não deixa nada a desejar para os outros filmes da série. É bom lembrarmos de que as cenas de perseguição não foram rodadas na cidade maravilhosa, elas foram filmadas em Porto Rico, quem conhece o Rio nota logo isso, mas as paisagens dos cartões postais carioca enriquece ainda mais a produção. Os atores que falam português também são todos estrangeiros, até o que interpreta o Hernan Reis, é o lusitano Jose de Almeida. Mas o filme realmente é imperdível. Para quem é fã da série ou curte grandes aventuras, não percam!!!

45 Minutos - 14/05/11

O espetáculo "45 Minutos", encenado pelo nosso queridíssimo Caco Ciocler, é realmente surpreendente, em todos os aspectos. O texto do dramaturgo contemporâneo brasileiro, Marcelo Pedreira na verdade mostra como se faz teatro sem um roteiro, sem uma história definida, sem marcações, sem cenário, enfim sem nada que possa lembrar um espetáculo teatral. A história, se assim podemos definir, é de um ator fracassado, que é contratado pela direção de um teatro, para fazer um espetáculo aonde ele é obrigado a entreter o público por exatos 45 minutos sem um mínimo roteiro. E é isso que o nosso ator faz. Tenta segurar o publico nesse tempo com apenas seu talento. Confesso que fiquei impressionado, não com o espetáculo, mas com falta de tudo. Não da nem pra dizer como foi, pra mim foi como se eu entrasse para assistir um espetáculo e este não tivesse acontecido. Desculpe ao nosso grande ator Caco Ciocler, mas o contexto como um todo não convence. Ha, antes que eu me esqueça, nem aplaudir o ator é possível, pois ele não retorna ao palco para agradecer aos "aplausos" da platéia, e olha que o público ainda esperou alguns minutos por isso. Mais uma vez me desculpe, mas o respeito ao público não pode faltar em nenhuma montagem. Para quem quiser conferir se estou exagerando, o monólogo esta no Teatro do SESI no centro do Rio de Janeiro.

A Esposa e a Noiva - 13/05/11

Num desses dias aonde estou a procura de um espetáculo não muito divulgado para assistir, fui ao SESC Copacabana ver o monólogo de Luciana Fróes. A Esposa e a Noiva não me surpreendeu. Um espetáculo médio, com um texto difícil para qualquer ator e uma direção não muito efetiva. O cenário de Flavio Graff é simples, singelo e criativo, pena que a direção de Antonio Gilberto não o explorou e não o valorizou na definição da marcação dos movimentos da atriz. Luciana não consegue segurar a atenção do público, fazendo diversos personagens mudando apenas a entonação de voz, muitas vezes se perde e deixa perceber a deficiência da atuação. Uma boa atriz, mas que nessa montagem deixa um pouco a desejar.Um espetáculo com uma ficha técnica extensa, merecia de um pouco mais de produção.

A Escola do Escândalo - 08/05/11

A peça considerada uma das maiores comedias de costumes da língua inglesa e inédita no Brasil estreiou no Espaço Tom Jobim no dia 25 de março. Com tradução, adaptação e direção de Miguel Falabella, o espetáculo retrata maldades e maledicências que se iniciam nos salões da sociedade e acabam estampadas na imprensa local. ‘A Escola do Escândalo’ conta um elenco de peso com: Ney Latorraca, Maria Padilha, Bruno Garcia, Rita Elmor, Jacqueline Laurence, Guida Vianna, Armando Babayoff, Bianca Comparato, Édi Botelho e Chico Tenreiro. A comédia tira boas gargalhadas da platéia, o elenco todo está muito bem, afinal, experiência é que não falta. Pra mim a atuação de jovens atores como o Babayoff e Bruno Garcia não deixou nada a desejar em relação ao restante do elenco, muito pelo contrário, Bruno e Armando roubam a cena várias vezes durante todo o espetáculo. Parabéns a toda equipe de produção que escolheu esse teatro maravilhoso no Jardim Botânico pra uma montagem tão caprichada e cuidadosa. O espetáculo fica somente mais três semanas. Corram que vale muito a pena!

Clichê - Lucio Mauro Filho - 07/05/11

São muitos os clichês na língua portuguesa e Lucio Mauro Filho, um ator fenomenal sabe disso. Lucinho está em cartaz no Teatro Leblon com o monólogo Clichê, uma comédia que mergulha no universo das palavras e questiona a (in) utilidade das frases prontas. Escrito por Marcelo Pedreira e com direção de Rubens Camelo o espetáculo é engraçado e interessantíssimo. Nos relembra inúmeros clichês que repetimos as vezes sem pensar, desde os comerciais que não saem das nossas cabeças até aqueles que nossos avós já nos falavam e que as vezes repetimos sem termos a mínima noção de sua origem ou seu significado. Entre os mais famosos temos um exemplo da música de Ritch: "....um abajur cor de...." complete se for capaz.:) Imperdível. Lucinho está simplesmente impagável.

Subversões 21 - 07/05/11

Em maio de 1990, Aloísio de Abreu e Luis Salem se juntaram para apresentar um show que, calcado em provocativas versões para músicas de sucesso, já nascia cult. Márcia Cabrita se uniu à dupla logo no início e, de 1990 para cá, ‘Subversões’ ganhou cinco diferentes montagens (a atual é a sexta), nem sempre com a formação original. Completando 21 anos, o projeto volta a reunir o tri o, sob o título de ‘Subversões 21’, agora no Teatro do Leblon. Além de clássicos como ‘Meu Nome é Creuza’ (versão para ‘O Amor e o Poder’, hit eternizado na voz de Rosana), o trio investe em novidades, recém saídas de fábrica, caso de ‘Gargalhada Já’ (versão de Bad Romance, de Lady Gaga).
“O ‘Subversões’ está de volta pois, em 2011, completa 21 anos, uma data especial e significativa. O espetáculo realmente é muito irreverente e engraçado, as "sub-versões" das músicas classicas de nossa MPB são engraçadissimas. Vale muito a pena conferir. E aqui deixo o meu grande beijo para nossa querida Marcia Cabrita que está de volta com toda a força.
A peça está em cartaz no Teatro do Leblon.

THOR - O FILME 07/05/11

O longa que conta história de mais um herói das estórias em quadrinhos é interessante mas não chega a ser uma grande produção como um todo. A história de nosso herói todos, ou melhor, os altinhos, já que os baixinhos não chegaram a conhecer, já conhecem. Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins) quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster (Natalie Portman) e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki (Tom Hiddleston) elabora um plano para assumir o poder. Mas os guerreiros do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o amigo e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando. O filme é muito bem montado e os efeitos especiais são bem legais, mas pra quem é fã do herói do trovão, tenho certeza esperava mais. E antes que me esqueça, temos grandes chances de termos uma continuação.